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Leiria aprova 54 ações para se adaptar às mudanças climáticas
Município é um dos dois primeiros concelhos do País a ter plano de adaptação.
A criação de zonas de ensombramento na cidade e de um espaço verde na Quinta do Alçada, a construção de um esporão “mergulhante” no promontório da Praia do Pedrógão, onde deve também ser feita alimentação artificial de areias, e a elaboração de um programa concelhio de erradicação de espécies invasoras.
Estas são algumas das acções prioritárias propostas pelo Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Leiria aprovado, esta terça-feira, em reunião de Câmara.
Leiria torna-se, assim, depois de Cascais, no segundo município do País dispor de um documento desta natureza, que, segundo a equipa do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, que o coordenou, tem como grande objectivo “definir um quadro operacional”, com acções “realizáveis”, que contribua para aumentar a capacidade de adaptação do concelho às alterações climáticas.
E o quadro não é animador. De acordo com o diagnóstico traçado no âmbito Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas – que serviu de ponto de partida para o plano agora aprovado -, até ao final do século, as ondas de calor vão quadruplicar no concelho, com a temperatura média a subir entre 1 a 4.º graus centígrados, prevendo- -se também que o nível do mar suba até 82 centímetros e haja uma redução entre quatro a 18 dias de chuva por ano.
Assente “numa visão adaptativa”, o plano propõe 103 linhas de intervenção, onde se incluem as 54 acções prioritárias a concretizar na próxima década. São, por exemplo, defendidas medidas para aumentar a capacidade das infra-estruturas hidráulicas, a criação de uma unidade de bombeiros “em prontidão” na zona de Colmeias e Memória e a elaboração de um estudo hidrológico do concelho.
Fonte: Jornal de Leiria
Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas pretende preparar a região para fenómenos do futuro
A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) deu início ao desenvolvimento do seu Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da Região Oeste – OestePIAAC, que será apresentado ao público num seminário que terá lugar em junho de 2019. Na sessão serão apresentados os principais resultados obtidos ao longo do processo de elaboração do Plano, nomeadamente as medidas a serem implementadas e três cenários climáticos projetados até 2100, para a região Oeste.
O plano das alterações climáticas para os doze municípios é “fundamental” para preparar a região para uma “realidade cada vez mais presente”, disse Pedro Folgado, presidente do Conselho Intermunicipal da OesteCIM. “É importante que pelo menos na nossa região percebamos que alterações são essas e quais são os impactos”, adiantou o responsável no seminário inicial do OestePIAAC, que decorreu na passada quarta-feira na sede da OesteCIM.
O documento que está a ser desenvolvido por uma equipa de 40 especialistas de uma forma articulada vai “atualizar os cenários climáticos esperados no Oeste, reduzindo as incertezas associadas aos fenómenos naturais, o que é fundamental para orientar as estratégias e serviços das autarquias para resultados eficazes”, declarou.
Para Pedro Folgado, é “importante o envolvimento de todos neste processo, não só dos doze municípios que compõem a OesteCIM, mas todos os parceiros e entidades que se preocupam com esta temática aqui representados para que esta parceria funcione e todos ganhemos neste processo”.
“As alterações climáticas são um dos maiores desafios com que a humanidade se depara no século XXI, tendo os seus impactos a capacidade de fazer reverter décadas de desenvolvimento, com efeitos especialmente gravosos nos territórios”, alertou, Heitor Gomes, do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, que está a elaborar o OestePIAAC.
No que se refere ao estudo, Heitor Gomes, referiu este tem como “principal objetivo estratégico reforçar o conhecimento e a informação em matéria de mitigação das emissões e de adaptação aos efeitos das alterações climáticas” e, a partir daí, prever “a definição e implementação de medidas e ações concretas”.
Segundo este responsável, o intuito é “conhecer a realidade climática e a sua possível evolução, identificar os impactos atuais e futuros e avaliar as vulnerabilidades atuais e futuras às alterações do Oeste”. Pretendem ainda com o programa, “estabelecer o quadro de medidas de adaptação locais e intermunicipais de adaptação dos setores estratégicos e a sua integração na gestão do território e disponibilizar e disseminar conhecimento, assegurando uma estratégia comum, participada e direcionada para a implementação do Plano”.
Outro dos objetivos é “aumentar a consciencialização dos atores regionais para as alterações climáticas, os seus problemas, desafios e oportunidades”.
De acordo com o elemento do CEDRU, este é um processo que foi iniciado muito recentemente e a OesteCIM está no “pelotão da frente das comunidades intermunicipais que estão a construir e a desenvolver os seus planos de adaptação às alterações climáticas a esta escala”.
“Trata-se de um processo que no nosso país ainda está a dar os primeiros passos e nosso território precisa de ser mais resiliente a estas alterações”, sublinhou Heitor Gomes, acrescentando que “é por isso que a adaptação às alterações climáticas é um dos principais desafios para Portugal”.
“Enfrentar este desafio exigirá a integração das questões climáticas em todos os setores”, apontou, este responsável, adiantando que no final “vamos ter ações muito direcionadas para a sensibilização da comunidade escolar e estratégias muito específicas nas áreas da economia, agricultura e florestas, saúde humana, entre outras”. O Plano integrará, por exemplo, que “procedimentos nas edificações, telhados verdes no sentido de baixar temperaturas quando elas forem muto elevadas, formas de como e que áreas industriais se deve organizar o território de modo a evitar ou minimizar os impactos negativos que podem resultar de incêndios grandes”.
A equipa vai produzir três cenários climáticos até 2100 para o Oeste e Heitor Gomes revelou que “vamos ter no Oeste mais ondas de calor, mais dias de precipitação intensa e menos chuva na sua distribuição como conhecíamos ao longo do ano e mais episódios de fenómenos extremos que causarão seguramente muitos danos”.
A primeira fase de elaboração do Plano, onde já foi criado o logotipo e que termina em setembro de 2018, é no âmbito da contextualização. A segunda fase integra a avaliação de impactos e vulnerabilidades e terminará a 28 de fevereiro de 2019. Opções de adaptação, integração e gestão é a terceira fase, que estará concluída a 28 de julho de 2019 com a apresentação do relatório de resultados.
António Lopes, professor de climatologia no IGOT – Instituto de Geografia e Ordenamento do Território faz parte da equipa de elaboração do Plano. Iniciou o estudo e vai colaborar na contextualização das alterações climáticas e na cenarização do clima da região Oeste.
Para este especialista, existem basicamente três formas de lidar com as alterações climáticas. “Quanto melhor for a mitigação menos temos que nos adaptar”, apontou, revelando que “os custos de inação são muito elevados”.
Adaptação à agricultura
João Tiago Carapau, da empresa We Consultants, que também foi orador neste seminário, falou da importância de estratégias na adaptação às alterações climáticas no que concerne à economia verde: agricultura e turismo. Segundo este responsável, prevê-se “a alteração de rendimentos agrícolas em 2050 em resultado de alterações nos padrões de temperatura e precipitação”.
A tendência para um maior número de dias quentes sem grande amplitude térmica, pode, de acordo com João Tiago Carapau, ter influência negativa na formação dos pigmentos próximo da maturação que, no caso das macieiras, “afetará a coloração dos frutos”. “Pode haver um aumento de incidência de doenças como o pedrado e estenfiliose na região Oeste pois, embora se verifique uma diminuição da precipitação na primavera, continuará a observar-se a formação de orvalho e a ocorrência de dias encobertos, e favorecimento da ocorrência de pragas, como a mosca da fruta e maior desenvolvimento do fogo bacteriano”, indicou.
O OestePIAAC foi alvo de uma candidatura apresentada ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência do Uso de Recursos (POSEUR) com uma taxa de co-financiamento de 85%.
Fonte: Jornal das Caldas
Lagos apresenta Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
A Câmara de Lagos apresenta no dia 7 de Julho, com início às 9h30, o “Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas”, numa sessão a decorrer no Auditório dos Paços do Concelho Século XXI.
Este plano vai definir uma «estratégia de adaptação local às alterações climáticas e um plano de ação que a operacionalize, reduzindo a vulnerabilidade do território e promovendo a sua adaptação e resiliência», explica a autarquia.
O território correspondente ao concelho de Lagos, pela sua localização meridional e litoral, «enfrentará grandes desafios no futuro em resultado das alterações climáticas, sendo expectáveis implicações significativas sobre os sistemas naturais, sociais e económicos», acrescenta.
Por essa razão, a Câmara de Lagos diz que se exige «a rápida definição de uma resposta adaptativa que reduza a sua vulnerabilidade atual e futura».
Nesta sessão serão apresentados os objetivos concretos deste plano, «e partilhadas boas práticas de adaptação ao nível regional, visando dar início ao processo de participação dos atores estratégicos regionais e locais na sua elaboração», acrescenta.
«Através deste processo – para cujo sucesso será fundamental o envolvimento dos autarcas e dos técnicos do município, assim como os contributos de atores estratégicos do concelho e da região e a articulação com a Comunidade Intermunicipal do Algarve – dar-se-à início à construção de um caminho adaptativo para as alterações climáticas», explica.
A elaboração do Plano conta com a colaboração do CEDRU (Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano) e é cofinanciado pelo POSEUR 2014/20 – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Fonte: Sul Informação
CIM Viseu Dão Lafões já tem Plano para as Alterações Climáticas
A CIM Viseu Dão Lafões apresentou publicamente o ‘Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Viseu Dão Lafões’ (PIAAC Viseu Dão Lafões).
Num seminário que decorreu auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, contou com a presença do vice-Presidente do Conselho Intermunicipal de Viseu Dão Lafões e presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, do encarregado de missão para as alterações climáticas do Instituto Politécnico de Viseu, Sérgio Lopes, da vereadora da Câmara Municipal de Viseu, Conceição Azevedo, e também com eleitos e técnicos das 14 Câmaras Municipais que integram a CIM Viseu Dão Lafões bem como com demais personalidades e agentes locais.
Nesta sessão apresentaram-se os principais resultados obtidos ao longo do processo de elaboração do Plano, nomeadamente os cenários climáticos projetados, até 2100, para Viseu Dão Lafões.
Este plano tem como objetivo informar e dar a conhecer os comportamentos planeamento adaptativo de âmbito intermunicipal e municipal, ao facilitar a sua futura construção através da sistematização e da análise prospetiva do conhecimento climático; definição de abordagens de adaptação; sinalização das formas de integração nos instrumentos de gestão territorial; capacitação dos técnicos municipais e dos agentes regionais; e, sensibilização e mobilização das comunidades territoriais.
A região de Viseu Dão Lafões está agora munida de um instrumento eficaz e capaz de mobilizar todos os agentes locais e regionais para a adaptação às alterações climáticas, uma temática decisiva para a coesão e desenvolvimento territorial de Viseu Dão Lafões, mais resiliente e sustentável.
Fonte: Jornal do Centro
Aprovado o PDAU de la Wilaya d’Alger 2015-2035
No passado dia 11 de maio, em sessão plenária da Assembleia Popular da Wilaya d’Alger, foi aprovado o Plan Directeur D’Aménagement et d’Urbanisme de la Wilaya d’Alger (PDAU 2015-2035).
Considerando como um “plano histórico” pelo presidente da Assembleia Popular, o PDAU foi elaborado para a Wilaya d’Alger – Direction de l’Aménagement du Territoire, de l’Urbanisme, de la Prévention et de la Résorption de l’Habitat Précaire por um consórcio de empresas portuguesas liderado pela Parque Expo.
O CEDRU foi um dos membros deste consórcio tendo participado na realização dos estudos demográficos, na programação de equipamentos coletivos, na definição do sistema urbano local e na construção das abordagens estratégicas e de ordenamento do território.
Em 2008, residiam 2.988.145 habitantes na maior aglomeração urbana argelina e uma das principais do Norte de África. Antes de 2030 a Wilaya d’Alger deverá ultrapassar os 3,5 milhões de residentes.
Fonte: Jornal Elmoudjahid
Projeto ClimAdaPT.Local é notícia no Diário Digital do Sapo
Os municípios beneficiários do Projeto ClimAdaPT.Local já identificaram as suas vulnerabilidades climáticas atuais. É possível vê-las aqui: diariodigital.sapo.pt/news
Relembre-se que este projeto foi adjudicado pela APA a um consórcio do qual o CEDRU faz parte e visa apoiar o desenvolvimento e a incorporação da adaptação às alterações climáticas ao nível municipal, através da realização de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas e da formação de técnicos de autarquias.
Projeto ClimAdaPT.Local é notícia no Diário Digital do Sapo
Os municípios beneficiários do Projeto ClimAdaPT.Local já identificaram as suas vulnerabilidades climáticas atuais. É possível vê-las aqui: diariodigital.sapo.pt/news
Relembre-se que este projeto foi adjudicado pela APA a um consórcio do qual o CEDRU faz parte e visa apoiar o desenvolvimento e a incorporação da adaptação às alterações climáticas ao nível municipal, através da realização de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas e da formação de técnicos de autarquias.
Programa de Cooperação Madeira–Açores–Canárias MAC 2014-2020 encontra-se em consulta pública
Encontra-se em consulta pública até 31 de agosto o novo Programa de Cooperação Madeira–Açores–Canárias MAC 2014-2020, que está a ser objeto de avaliação ex ante desenvolvida pelo CEDRU e pela Regio Plus Consulting. O Programa está em fase de elaboração e, em cumprimento com o princípio da parceria, foi agora lançada a sua consulta pública com vista a obter comentários e sugestões de todos os interessados.
Programa de Cooperação Madeira–Açores–Canárias MAC 2014-2020 encontra-se em consulta pública
Encontra-se em consulta pública até 31 de agosto o novo Programa de Cooperação Madeira–Açores–Canárias MAC 2014-2020, que está a ser objeto de avaliação ex ante desenvolvida pelo CEDRU e pela Regio Plus Consulting. O Programa está em fase de elaboração e, em cumprimento com o princípio da parceria, foi agora lançada a sua consulta pública com vista a obter comentários e sugestões de todos os interessados.
Novo período de programação europeia é ciclo de investimento dos concelhos
O novo período de programação europeia “não é um ciclo de investimento das autarquias, é um ciclo de investimento dos municípios”, defendeu Sérgio Barroso, do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, na Sessão de Informação e Esclarecimento “Portugal 2020”, realizada na segunda-feira, 30 de junho, no Mercado Municipal 1º de Maio, no Barreiro. Ou seja, na sua opinião, “as oportunidades no próximo quadro estarão disponíveis mais para os “atores/agentes” locais – comunidade, empresas – e menos para as autarquias”.
Fonte: Jornal Rostos