Estudo de Avaliação dos Impactes dos Fundos Estruturais nas PME’s

As Pequenas e Médias Empresas (PME) predominam na estrutura empresarial portuguesa, especialmente nos sectores económicos mais tradicionais. As fragilidades demonstradas pelas PME são de natureza variada, sendo de destacar, em primeiro lugar, a capacidade dos empresários, visto a maioria não possuir níveis de educação técnica e profissional adequados e, assim, terem maiores dificuldades de reacção e adaptação às mudanças globais da economia. Por outro lado, o carácter familiar da esmagadora maioria das PME não permite o desenvolvimento de uma cultura de cooperação empresarial. De resto, o mercado de muitas destas empresas está confinado ao nível regional ou quando muito nacional, sendo limitado o número de empresas que alcançou a internacionalização. Outra debilidade marcante das PME portuguesas reside no fraco desenvolvimento e incorporação de I&D o que se reflecte na sua capacidade de inovação. Com a integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia, a política nacional de apoio às empresas e de resposta às suas insuficiências face à integração europeia passou a ser baseada nos programas suportados pelos Fundos Estruturais.

O Estudo avaliou, de forma sistemática, a contribuição e impacte dos Fundos Estruturais para a sustentação e desenvolvimento das PME portuguesas no período 1994-99 (QCA II), procurando a partir das lições de experiência, produzir um leque de recomendações orientadoras de futuras programações de apoio comunitário às nossas PME.

Ficha técnica

Área de Intervenção

Portugal

Cliente

DG XVI da Comissão das Comunidades Europeias

Ano

1998

Tipo

Avaliação de Impactes