Emigração das regiões menos favorecidas: a “fuga de cérebros” e o desenvolvimento regional na União europeia

A liberdade que gozam os cidadãos da UE para trabalhar em qualquer lugar da União tem como consequência que as pessoas oriundas de regiões menos favorecidas tenham cada vez mais oportunidades para trabalhar fora das suas regiões de origem. A emigração de pessoas com níveis de qualificação elevados de regiões menos favorecidas para regiões mais prósperas reduz o desenvolvimento potencial das regiões com menores índices de desenvolvimento aumentando as disparidades regionais. Este fenómeno, denominado por “fuga de cérebros”, constitui um eventual conflito entre os objectivos da política regional europeia e a liberdade de circulação dos cidadãos europeus.

Considerando este problema, o estudo avaliou as causas e o desenvolvimento da emigração e das vias possíveis para evitar que quadros competentes e qualificadas abandonem as regiões menos favorecidas, apresentando um quadro de recomendações sobre a política que poderá ser seguida pelo Parlamento Europeu nesta matéria. O estudo foi composto por três análises monográficos que incidiram sobre três regiões da Europa: Connemara (Irlanda), Região Centro, (Portugal) e Saxónia (Alemanha).

As recomendações e os resultados mais importantes incidiram sobre os domínios do desenvolvimento regional e do mercado de trabalho.

Ficha técnica

Área de Intervenção

Connemara (Irlanda), Região Centro (Portugal) e Saxónia (Alemanha)

Cliente

Parlamento Europeu

Ano

1994

Tipo

Estudo Sectorial Europeu