Plano Estratégico Castelo Branco 2020
Ao finalizar o século XX, Castelo Branco ao mesmo tempo que evidencia uma atmosfera de prosperidade material e sócio-económica, apresenta-se como uma ilha num vasto território em desertificação e com uma limitada interacção com os pólos urbanos regionais e subregionais mais próximos, em Portugal e em Espanha.
Num contexto de correcto aproveitamento das novas acessibilidades, valorizando os modos rodo e ferroviário, Castelo Branco, no extremo sul do eixo urbano/regional Guarda – Covilhã – Fundão – Castelo Branco, poderá desempenhar um papel de cidade intermédia relativamente a pólos da rede urbana espanhola (Alcantara e sobretudo Cáceres) e aos pólos regionais imediatamente a sul: Portalegre e com maior intensidade, Abrantes/Tomar/Torres Novas, Entroncamento.
Para isso, Castelo Branco tem que se apetrechar e renovar no plano das infra-estruturas e, simultaneamente, criar uma imagem e uma personalidade que projectem a cidade para lá dos limites sub-regionais, ao mesmo tempo que reforce em todos os albicastrenses o sentido de pertença e orgulho na urbe.
O programa Castelo Branco 2020 é constituído por um conjunto limitado de intervenções que se querem mobilizadoras de um processo de regeneração da cidade, no sentido da recuperação da funcionalidade, da imagem e do ambiente urbano. Estes atributos irão conferir, naturalmente, maior competitividade a Castelo Branco nos domínios em que interessa projectar a cidade e que devem ter como propriedades prioritárias a robustez e o bom nível de remuneração, quer sejam indústrias, quer comércio ou serviços, do sector público ou do sector privado.